sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Eu sou o Ás de Paus e não o Joker.

Onze de setembro. 8 anos atrás, duas torres que eram símbolo da economia americana foram colocadas a baixo por dois aviões com terroristas. Ato que chocou o planeta.
E hoje, houve outra 'colisão', desta vez, foi na minha cabeça. Me vi, no meu tempo de repouso, entre as aulas do técnico deitado em um daqueles bancos de madeira de olhos fechados. Isso, de olhos fechados. Naquele instante, eu estava longe. Estava pensando em tudo que andei fazendo, em todos que fiz sofrer, em tudo que deixei de ganhar por estar 'desistindo' de viver. Quando essas palavras atingiram meu cérebro, lembrei de algo que li em um livro de filosofia que estou lendo. Na hora que eu li, não me fez sentido, mas naquela hora, tudo se encaixou.
Eu cansei de tentar ser um joker. Aquele pequeno - e bobo - palhaço que é totalmente diferente dos outros. Ele não é de nenhum naipe e não existe nenhum outro igual a ele. Sabe, o cara de fora? Aquele que foi posto numa caixa junto com outras cartas, mas ele não pertence ao baralho. Tanto que, ele pode ser removido sem ninguém sentir sua falta.
De boa, eu não sou um joker. No máximo, no modo de ver as coisas, eu vejo coisas peculiares que as pessoas estão cegas para ver, mas, no truco, eu sou o Ás de Paus com o rei virado na mesa.
Não desistirei, afinal, quem manda nessa partida de truco sou eu.

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