terça-feira, 29 de setembro de 2009

Chega a ser gratificante.

Sagaz, inteligente e descomedidamente intessante.
Fico surpreso em como a vida pode ser irônica. Estava eu a dialogar sobre uma pessoa com um amigo em especial, quando, poucos dias depois, me vejo a tagarelar desenfreadamente com a mesma.
Sempre soube que era esperta e de amplo conhecimento, mas não esperava que fosse de tão fácil apreciação. Parecia tão 'indisponível'.
Mas hoje, aquela menina que parece notar cada porta, cada cortina e cada rodapé, se mostra cada vez mais cativante, falante e cada vez mais capaz de levantar o meu moral.
Aquele valor que eu nunca aparentei ter, parece tão determinante e claro nas palavras dela. Chega a ser gratificante.
E, me parece que, a cada dia que passa, ela está mais perto. De início era só uma visão distante das minhas belas portas, como consolidou ela outro dia, mas hoje parece estar na sala de estar com os pés cruzados em cima da mesinha de centro.
Mesmo chegando atrasada, ela conseguiu um lugar aconchegante. Um dos meus melhores cômodos estava meio inabitado, afinal, a biblioteca é o lugar ideal pra ela.

O melhor da vida já foi misterioso.

Estive a pensar, pra variar, no que ocorre na minha vida. Hoje, fui além, bem além. Enfim, tirei novas conclusões.
Tudo isso é indispensável, substancial, obrigatório. Enfim, necessário.
Notar as sutilezas, sentir calafrios e saudade, perder a base de todas as minhas fortalezas e querer correr atrás, só por curiosidade.
Sempre vivi com algo incompleto! Alguns dias, faltavam quase tudo que me era vital. Outros dias, apenas aquilo que nunca passava de confidencial. A questão é, tudo isso, chega a ser banal pra mim. E mesmo assim, consigo me deparar com coisas que eu já passei com apenas algumas mudanças e me sair descomedidamente mal, como se nunca tivesse passado por nada, nem sequer, parecido com isso!
Pelo menos, essas conclusões tendem a tornar o meu futuro, no mínimo, mais auspicioso.
Bem no fundo, é de fácil compreenssão. Mas, não tem graça expor tudo assim! O melhor da vida, quase sempre, já foi, algum dia, misterioso.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Dias que podem ser contados em semanas.

Um dia comum, que em breve vai chegar.
Mesmo assim, não consigo parar de pensar nesse dia. Não vai alterar em nada a minha vida, mas parece fundamental pra mim. Faltam dias que podem ser contados em semanas até, mas, eu ainda penso nisso, como se fosse especial.
Mas não é. Não pode ser. Mas vai ser.

domingo, 27 de setembro de 2009

Tudo que eu quero dizer.

"E meu coração perdido te esperando.
Uma parte de você me vê distante,
Uma parte bem de perto e ofegante,
Pelo sim e pelo não,
Eu insisto na fração
Do segundo em que me quis por um instante.
Te quero tanto, já não dá mais pra controlar
Eu quero tanto, cada metade de você."
Trecho da música 'Partes de Você' da Marjorie Estiano.
Simples. Tudo que eu quero dizer.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Auspicioso demais.

Bem me quer, mal me quer, bem me quer, mal me quer...
Não tão simplório quanto essa 'brincadeira de criança' mas, definitivamente, é visível que não é constante. É algo que muda, alternante.
Já a vi como a luz que incandesce o caminho, mas, também como a 'população' de nuvens negras que insistem em esconder o sol e molhar tudo que está abaixo dela.
Em alguns dias, meu dia está completamente iluminado, ofuscando outras luzes artificiais. Porém, outros dias, por menor que seja a luz que emana, de tão escuro que está tudo ao meu redor, é capaz de iluminar com grande eficiência, deixando-me, talvez, auspicioso demais. Assim, quando a luz se perde na escuridão novamente, eu me vejo mais perdido do que antes.
Preciso de uma lanterna, aquela luz que eu posso carregar no bolso e ativar com apenas alguns geradores de tensão. Mas uma boa, afinal, a cada dia que passa, meu gosto por 'luzes' se torna cada vez mais refinado e exigente.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Um passo em falso.

O fato de achar algo não quer dizer que isso realmente acontece ou existe. Mas, é dificil não se deixar levar pelos desvirtuados pensamentos que, às vezes, nos atingem.
Isso tudo, gera uma grande ilusão. É como uma cascata no meio do deserto ou como um burro que se acha esperto! É ver o verde e achar que é azul, é estar coberto por mil casacos de pele e sentir-se nu. Enfim, é pouquíssimo provável ou, simplesmente, possível.
Mas é muito, mais muito, desanimador sentir -ou não- algo que nem você acredita que possa estar sentindo. Não que seja vergonhoso ou humilhante, muito menos bom ou gratificante, mas, é alvo de suspeitas e eternas dúvidas.
Não saber como agir perante isso tudo também é um lado a ser observado cuidadosamente. Afinal, só um passo em falso já é suficiente para te levar ao chão, ou até próximo dele, pelo menos.
Infelizmente, muitos já deram vários passos em falso, causando-lhes vários desiquilibrios, tanto físicos como racionais.
É como um viciado em crack que enfrenta a abstinência e ganha as principais batalhas, mas no final, ao ver apenas um miligrama, consegue perder a guerra.
Foi apenas um passo em falso. That's enough.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ao bater do 6º sinal.

Que dia fantástico! Tudo que planejei na sexta passada foi concretizado em uma semana. Assim, tudo mesmo.
Minha vida voltou ao normal. Não preciso fugir de quem eu quero bem e muito menos ignorar! É liberdade! É a paz que atingiu minha vida com uma força fora do comum, digo mais, mudou o jeito de eu ver a minha vida.
De onde veio a força?! Teria vindo dos amigos? Teria vindo de espiritos do além? Teria vindo de Deus?
Sinceramente, não vejo nenhuma dessas alternativas. Talvez um pouquinho de cada, mas, vejo uma outra força que, claramente, foi mais intensa e crucial: a força própria.
Me vi determinado a mudar, me vi lutando contra tudo e todos para superar essa energia negativa que pairava sobre mim e desisti de ser egoísta por parecer melhor.
Creio eu que nunca senti nada tão intenso que nem o que senti hoje, ao bater do 6° sinal.
Estava em paz. Minha consciência ficou descomedidamente mais leve, meus passos menos árduos e minha vida mais tranquila.
Felizmente, ainda sinto um pouco daquela paz correndo por minhas veias, passando do toráx até sob as unhas de minhas mãos. Da hipófise aos calcanhares. Enfim, por tudo que me constitui.
Sem rancor nem ressentimentos, sem cara feia nem arrependimento.
Afinal, é assim que deve ser.

sábado, 12 de setembro de 2009

Perto de Deus.

Maravilhosamente impressionante! Estou fascinado em como a vida pode ser retificadora com as pessoas que lutam pra serem melhores.
Foi assim, em poucas horas, que muitas coisas que estavam erradas, se tornaram certas! Voltei a ser confidente de uma das pessoas que eu tenho certeza que vou levar pra vida toda! Mesmo depois de ter lhe feito tanto mal, ter maltratado e tudo mais. Mas a pequena caçadora/fã do roots sempre tá lá, tentando me entender e ficar do meu lado. Obrigado!
Outra coisa foi poder encarar o passado e atualiza-lo ao presente. Com grande sucesso! Devia ter tentado antes. Mas estou feliz.
E enfim, o mais importante, mais importante que a família, mais importante que qualquer amigo, mais importante que tudo e todos... Eu me senti perto de Deus.
Eu me vi pedindo pelo bem de pessoas que nem sequer conhecia direito. Me vi deixando de pedir algo pra mim pra deixar alguém que me fez mal melhor. Enfim, foi muito bom.
E pra melhorar um pouquinho mais, meu belo celular voltou. Ouvir música no onibus, pagar de mala com o touch e tudo mais.
Fantástico!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Eu sou o Ás de Paus e não o Joker.

Onze de setembro. 8 anos atrás, duas torres que eram símbolo da economia americana foram colocadas a baixo por dois aviões com terroristas. Ato que chocou o planeta.
E hoje, houve outra 'colisão', desta vez, foi na minha cabeça. Me vi, no meu tempo de repouso, entre as aulas do técnico deitado em um daqueles bancos de madeira de olhos fechados. Isso, de olhos fechados. Naquele instante, eu estava longe. Estava pensando em tudo que andei fazendo, em todos que fiz sofrer, em tudo que deixei de ganhar por estar 'desistindo' de viver. Quando essas palavras atingiram meu cérebro, lembrei de algo que li em um livro de filosofia que estou lendo. Na hora que eu li, não me fez sentido, mas naquela hora, tudo se encaixou.
Eu cansei de tentar ser um joker. Aquele pequeno - e bobo - palhaço que é totalmente diferente dos outros. Ele não é de nenhum naipe e não existe nenhum outro igual a ele. Sabe, o cara de fora? Aquele que foi posto numa caixa junto com outras cartas, mas ele não pertence ao baralho. Tanto que, ele pode ser removido sem ninguém sentir sua falta.
De boa, eu não sou um joker. No máximo, no modo de ver as coisas, eu vejo coisas peculiares que as pessoas estão cegas para ver, mas, no truco, eu sou o Ás de Paus com o rei virado na mesa.
Não desistirei, afinal, quem manda nessa partida de truco sou eu.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Causa plausível.

Olhar o vazio, ignorando tudo e todos à minha volta. Não ver, não prestar atenção e nem sequer ouvir as ondas sonoras criadas pelos outros. Não ter concentração, não ter alegria, não ter própria preocupação e, muito menos, vontade de alcançar o novo dia.
Intriga não ter certeza do efeito causador disso tudo. São tantas possibilidades! Potencialmente reversas.
Não ver nada auspicioso no caminho é lamentável demais. Ter tantas razões para não sorrir. Desde de um adereço, um momento entristecedor, até à algo que não agradeço, um motivo pouco esclarecedor.
O ponto em questão é, se é que existe algum, olhar o passado e ver tudo que mudou, ver se tudo isso realmente é uma causa plausível pra esses extraodinários fatos.
Deixa-los na mão, mostrar-se fraco e incapaz , não agir como irmão e muito menos ficar inteiramente em paz.
O receio que essa maneira de ver os acontecimentos se torne um paradigma tão intocável quanto as classes sociais de um sistema feudal.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Cale a minha boca.

Insensível, frio, subjetivo, cruel.
Me sinto péssimo agora, tentando não me sentir assim daqui um tempo.
Acabo de escrever uma carta pro meu irmão. Digamos que ele está acostumado a ver o sol nascer quadrado. E eu simplesmente fui cruel, insensível, frio e justo. Falei de tudo que eu acho errado crucificando os que praticam os mesmos.
Muitos falam que estou sendo errado, que eu deveria dar apoio, ser compreenssivo e tudo mais. Eu até concordo. Mas, antes, ele precisa ver que eu também tenho uma opinião.
Eu preciso provocá-lo. Eu preciso ser o cara que chama ele de fraco, pra ele se mostrar diferente. Pra ele mostrar que eu estou errado. Que EU sou o idiota, não ele!
Pelo menos é isso que eu quero. Eu quero estar errado!
Por favor Rafael, se rebele. Cale a minha boca.
Porque só assim eu sei que você vai melhorar. Só assim eu sei que você vai sair e ser uma pessoa melhor, só assim eu vou saber que você vai ser o irmão que eu vou poder contar sempre, independente da situação.

sábado, 5 de setembro de 2009

Cadê?

Tão logradouro aos meus olhos! Fico descomedidamente perplexo.
Mas, confesso, que as vezes até invejo.
Idéias despreocupadas com o que venha a acontecer logo menos. Deixar fluir. Pra que nomear ou ver o que guarda por entre as unhas se podemos, simplesmente, ignorar e curtir?
Comum, isso não nego. Mas é ardil demais pra pessoas do século passado. [/essa a Mandy vai entender.]
Procuro os pensamentos abstratos, os exageros, os endeusamentos, as sutilezas, a ingenuidade, as conquistas, a preocupação para com o bem estar do próximo!
Onde está o romance? O brilho no olhar? O bater acelerado de um coração apaixonado? A falta de ritmo do ar que insistir em faltar?
Preciso de um mundo onde essas coisas são comuns, pra viver em paz.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Standby.

Infelizmente, eu não tenho a mínima idéia do que anda acontecendo comigo. Eu acordo com um humor e em 15 minutos ele já mudou completamente, sem nada, teoricamente, relevante tenha acontecido para muda-lo.
Em alguns instantes, fico hiperativo e com vontade de fazer mil coisas. 5 minutos depois, só quero ficar sentado em um canto, sozinho, sentindo a brisa bater. Me desligar.
Será que isso é doença? Já cheguei até nesse extremo.
Hoje mesmo, aniversário de um cara importante, geral indo pra comemorar, o que eu fiz? Dei migué. 'Não, não rola'. E não rolou.
Fiquei lá, em standby.
A hora passou e eu nem percebi. A massa cefálica trabalhando sem parar.
'E se ela me ver assim?' ... 'Será que meus tios nem vão miguelar?' ... 'Como a Kelly Key é gostosa' ... 'E meu pai, será que tá melhor mesmo?' ... 'E o Rafa ainda vem falar merda pra mim?'.
Enfim, viajei.
O ruim disso tudo é que meu humor tá péssimo. Extresse de monte.
Tá tenso até eu me aguentar.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sinceridade Bruta.

O valor da amizade, da verdadeira amizade.
Aquela que nada atinge, nada fere, nada aflinge, nada intefere.
É a amizade que você não pede, você adquire.
Muito menos procura! Ela surge em sua vida, você querendo ou não, normalmente, mudando sua vida. E assim que deve ser. Evoluindo sempre, se adaptando ao meio, como a profª Milena Cut Cut disse hoje.
Enfrentando as situações adversas, sejam elas físicas ou psicólogicas, sejam elas pessoais ou públicas, sejam elas simples ou complexas. Se usar sua visão periférica, você observará quem à sua volta? Sim, eles, seus amigos. Quase sempre falando coisas que não vão te ajudar, mas, eles tentam. E aí, de tanto tentar, algum acerta e te deixa melhor. Seja com um sorriso ou com um arroto, com um escorregão ou com o fato de estar com o cú na mão. Enfim, os amigos verdadeiros!
Algo que sempre vejo a minha volta é a SB. Onde a sinceridade reina. Seja sobre o que for, sobre quem e foda-se. Sociedade do Blusão. Sinceridade Bruta!
Todo amigo tem um nome, logo, seria injusto não nomear pelo menos alguns né?
Tem o Penalti, o Fred, o Owned, o Nedin e o Kennedy;
Tem o Rodney, o Cleuner, o Gervinho e o Glauber;
Esses aí em especial porque são as partes vitais da SB.
Tem a Nessa, a Bruna, o Felipe e a Flávia...
E peço humildes desculpas aos que eu não nomeei.


ps: Fiquei afim de escrever algum texto diferente. Afinal, minha vida não é tão ruim quanto parecia.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

The PCD effect.

Tudo que eu não precisava nessa semana era brisa de ex.
É chocante como, por mais que eu tente me livrar, ainda existam coisas que me jogam pra baixo quase que instantaneamente.
As coisas físicas já se foram, o imã da minha córnea já está desmagnetizado e tudo que eu posso fazer eu faço.
Mas, ainda tem as coisas que eu não posso fazer nada. E hoje, uma das únicas que eu realmente não suporto praticamente infernizou-me.
Já criei até nome pra isso: The PCD Effect.
É impressionante como é só eu ligar o rádio, seja na 89, seja na Mix, seja na Nova Brasil FM. Eu tenho certeza de que a música que está sendo transmitida será das PCD. É fato assim. E com certeza, depois de 5 minutos, vai tocar outra.
Seja ela a que me fazia ficar feliz, ou seja ela a que foi para o último subnick em 'minha homenagem'.
Tô criando ódio daquela porra.