Então, não é que a voz que sussurrava aos meus ouvidos está cada vez menos auditível?
Palavras tão capciosas e, ao mesmo tempo, tão desnexadas! Hoje, dá pra ver com certa facilidade e, principalmente, com grande certeza quanta bobeira que era tudo aquilo.
Tudo voltou tão diferente, tão bem, tão sincero e tão naturalmente. Não existe aquela pressão nem aquela coisa de 'não te conheço direito'. É fantástico.
Ontem, digamos que uma dessas vozes tornou-se meio alta, pelo menos o suficiente pra me atingir. Mas, olhando bem tudo isso, foi só mais uma bobeira. Eu tô melhorando, ouvindo cada vez menos essas indelicadas vozes. Só mais um pouco de carinho, de confiança que vem surgindo do surreal e, acho que essencialmente, de tempo.
O tempo! Sempre, todos nós, insistimos em depositar nele, todos as nossas esperanças em esquecer, fortalecer ou até, melhorar algo.
E o melhor de tudo é, que mesmo sem o tempo fazer nada de vital, ele consegue fazer as pessoas esquecerem seus problemas, suas mágoas e sentimentos ruins, ele consegue fortalecer relacionamentos tanto fraternos, como amorosos e familiares e também, consegue melhorar uma pessoa que está doente, uma pessoa que está cansada, depois de um pouquinho dele, também melhora e não está mais!
Então, afinal, estou a algum tempo, depositando a maioria das minhas esperanças nele mesmo, no próprio tempo. Felizmente, tem dado muito certo.
Logo, 'em time que está ganhando, não se mexe'.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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