sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Por entre os dedos.

Alguns as vêêm de um jeito simples, comum.
Outros, lhe dão valor infinito, o bem mais valioso.
Os fracos, julgam-a como inútil, sem fim algum!
Mas enfim, todos a têm! Queiram ou não queiram. Seja ela sofrida ou fácil, curta ou longa, cheia de amor ou completa de ódio e rancor!
Mas vejo uma em especial. Cheia de tudo!
Rara e, pra maioria das pessoas de vidas fáceis e não menos felizes, entristecedora.
Ela se tornou assim porque foi mal planejada.
Começou em uma confusão tamanha, sem experiência nem pensamentos sobre o futuro. Passou por um ápice de revolta e sensatez com uma pitada de medo e falta de afeto fraterno.
Agora, ela passa por uma situação, no mínimo constrangedora e de certo frustrante.
Ela chegou a ter quase tudo que seu dono lhe planejava: os ombros amigos, o abraço que te arrepia por minutos seguidos, os dramas que sempre lhe foram escondidos e a fonte do amor que sempre lhe fora exigido.
E, at the drop of a hat, quase tudo desapareceu, sumiu. Foi como se uma força maior viesse, juntasse tudo em uma caixa e a mandasse para o outro lado do mapa.
Foram levados desde os arrepios mais frios e os abraços que calavam todas as confusões da mente até alguns amigos que estavam próximos e presentes no cotidiano dela.
Seu dono começa a lhe odiar! Não aguenta mais ver que teve tudo e deixou escapar-lhe por entre os dedos!
A persistência de seu dono é a única virtude que o faz tentar resistir.
Resistir à vida.

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